sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Autor em destaque - Eça de Queirós

Para o 2º autor em destaque do mês de Fevereiro, escolhi um dos maiores nomes da literatura portuguesa e que dispensa qualquer justificação. Na listagem de livros, devido à antiguidade dos mesmos e às inúmeras edições de que foram alvo, optei por colocar a data da 1ª edição e a editora e data da edição mais recente que encontrei




Eça de Queirós




Nome Completo: José Maria de Eça de Queirós
Data de Nascimento: 25 de Novembro de 1845
Local de Nascimento: Póvoa de Varzim, Portugal
Data da morte: 16 de Agosto de 1900 (aos 54 anos, vitima de doença prolongada)
Local da morte: Paris, França




Livros
Ano
Titulo
Editora
Ano
1870
O mistério da estrada de Sintra
11X17
2011
1875
O Crime do Padre Amaro
Porto Editora
2011
1877
A Tragédia da Rua das Flores
Livros do Brasil
1984
1878
O Primo Basílio
Civilização Editora
2012
1880
O Mandarim
Livros do Brasil
2011
1887
A Relíquia
Porto Editora
2012
1888
Os Maias
Clube do Autor
2013
1890
Uma Campanha Alegre
Lello Editores
2010
1893
O Tesouro
Incluídos no livro Contos
1894
A Aia
1897
Adão e Eva no paraíso
Quasi Edições
2001
1900
Correspondência de Fradique Mendes
Editores Independentes
2009
1900
A Ilustre Casa de Ramires
Porto Editora
2010
1901
A Cidade e as Serras
Porto Editora
2011
1902
Contos
Porto Editora
2011
1903
Prosas bárbaras
Livros do Brasil
1999
1905
Cartas de Inglaterra
Europa-América
2000
1905
Ecos de Paris
Lello Editores
1979
1907
Cartas familiares e bilhetes de Paris
Lello Editores
1979
1909
Notas contemporâneas
Livros do Brasil
2000
1912
Últimas páginas
Livros do Brasil
1995
1925
A Capital
Editorial Presença
2003
1925
O conde de Abranhos
Porto Editora
2010
1925
Alves & Companhia
Editorial Presença
2003
1925
Correspondência
Livros do Brasil
2000
1926
O Egipto
Livros do Brasil
2000
1929
Cartas inéditas de Fradique Mendes
Lello Editores
1981
1949
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas
Editorial Caminho
2012

Biografia
Nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d'Eça. O seu pai era magistrado e amigo de Camilo Castelo Branco.

Foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde.

Aos 10 anos entra como interno no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861. Nesse ano entra para a Universidade de Coimbra, onde estudou Direito e ficou amigo de Antero de Quental e Teófilo Braga.

Em 1866 forma-se em Direito e instala-se em Lisboa, em casa dos pais, no Rossio, 26, 4º andar, inscrevendo-se como advogado no Supremo Tribunal de Justiça.

Os seus primeiros trabalhos foram publicados na revista "Gazeta de Portugal" e reunidos em livro postumamente com o título Prosas Bárbaras.

Parte para Évora no final de 1866, onde irá fundar e dirigir o jornal da oposição Distrito de Évora.

Em Julho de 1867 regressa a Lisboa e retoma a sua colaboração na Gazeta de Portugal.

Entre 23 de Outubro de 1869 a 3 de Janeiro de 1870 fez uma viagem à Palestina, Síria e Egipto na companhia de D. Luís de Castro, 5º conde de Resende e irmão da sua futura mulher, D. Emília de Castro, tendo assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez.

Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado administrador do concelho de Leiria.

Em 1872 é nomeado cônsul de 1ª classe nas Antilhas espanholas. No final do ano será empossado no seu cargo em Havana, aí permanecendo durante dois anos. Entre 1874 é transferido para o consulado de Newcastle-upon-Tyne onde ficará 4 anos. Em 1878 é transferido para o consulado de Bristol.

Aos 40 (1886) anos casou com Emília de Castro Pamplona Resende, no oratório particular da Quinta de Santo Ovídio no Porto. O casal teve 4 filhos: Alberto, António, José Maria e Maria.

Mais tarde, em 1888 é nomeado cônsul em Paris.

Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Em Setembro, o corpo é trasladado para Portugal, realizando-se o funeral no cemitério do Alto de S. João em Lisboa.

Curiosidades
Os seus pais não eram casados na altura do seu nascimento o que fez com que Eça de Queirós fosse baptizado como filho de José Maria Teixeira de Queirós e de Mãe incógnita, solução comum para a época, usada em casos similares nos registos de baptismo quando a mãe pertencia a estratos sociais elevados.
Passou a sua infância, até aos 10 anos em Verdemilho, em Aradas, Aveiro, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.

Além do escritor, os pais tiveram mais seis filhos.

Mais de metade dos seus livros foram editados postumamente.

2 comentários:

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