Eça de Queirós
Nome Completo: José Maria de Eça de Queirós
Data de Nascimento: 25 de Novembro de 1845
Local de Nascimento: Póvoa de Varzim, Portugal
Data da morte: 16 de Agosto de 1900 (aos 54 anos, vitima de doença prolongada)
Local da morte: Paris, França
Livros
Ano
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Titulo
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Editora
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Ano
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1870
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O mistério da estrada de Sintra
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11X17
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2011
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1875
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O Crime do Padre Amaro
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Porto Editora
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2011
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1877
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A Tragédia da Rua das Flores
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Livros do Brasil
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1984
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1878
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O Primo Basílio
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Civilização Editora
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2012
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1880
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O Mandarim
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Livros do Brasil
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2011
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1887
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A Relíquia
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Porto Editora
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2012
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1888
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Os Maias
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Clube do Autor
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2013
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1890
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Uma Campanha Alegre
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Lello Editores
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2010
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1893
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O Tesouro
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Incluídos no livro Contos
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1894
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A Aia
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1897
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Adão e Eva no paraíso
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Quasi Edições
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2001
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1900
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Correspondência de Fradique Mendes
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Editores Independentes
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2009
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1900
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A Ilustre Casa de Ramires
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Porto Editora
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2010
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1901
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A Cidade e as Serras
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Porto Editora
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2011
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1902
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Contos
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Porto Editora
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2011
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1903
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Prosas bárbaras
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Livros do Brasil
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1999
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1905
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Cartas de Inglaterra
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Europa-América
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2000
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1905
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Ecos de Paris
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Lello Editores
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1979
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1907
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Cartas familiares e bilhetes de Paris
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Lello Editores
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1979
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1909
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Notas contemporâneas
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Livros do Brasil
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2000
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1912
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Últimas páginas
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Livros do Brasil
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1995
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1925
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A Capital
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Editorial Presença
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2003
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1925
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O conde de Abranhos
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Porto Editora
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2010
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1925
|
Alves & Companhia
|
Editorial Presença
|
2003
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1925
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Correspondência
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Livros do Brasil
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2000
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1926
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O Egipto
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Livros do Brasil
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2000
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1929
|
Cartas inéditas de Fradique Mendes
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Lello Editores
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1981
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1949
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Eça de Queirós entre os seus - Cartas
íntimas
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Editorial Caminho
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2012
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Biografia
Nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho
de José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d'Eça. O seu
pai era magistrado e amigo de Camilo Castelo Branco.
Foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde.
Aos 10 anos entra como interno no
Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861. Nesse ano entra para a
Universidade de Coimbra, onde estudou Direito e ficou amigo de Antero de
Quental e Teófilo Braga.
Em 1866 forma-se em Direito e
instala-se em Lisboa, em casa dos pais, no Rossio, 26, 4º andar, inscrevendo-se
como advogado no Supremo Tribunal de Justiça.
Os seus primeiros trabalhos
foram publicados na revista "Gazeta de Portugal" e reunidos em livro postumamente
com o título Prosas Bárbaras.
Parte para Évora no final de
1866, onde irá fundar e dirigir o jornal da oposição Distrito de Évora.
Em Julho de 1867 regressa a Lisboa
e retoma a sua colaboração na Gazeta de Portugal.
Entre 23 de Outubro de 1869 a 3 de Janeiro de 1870 fez
uma viagem à Palestina, Síria e Egipto na companhia de D. Luís de Castro, 5º
conde de Resende e irmão da sua futura mulher, D. Emília de Castro, tendo
assistido no Egipto à inauguração do canal do Suez.
Em 1870 ingressou na Administração Pública, sendo nomeado
administrador do concelho de Leiria.
Em 1872 é nomeado cônsul de 1ª classe nas Antilhas
espanholas. No final do ano será empossado no seu cargo em Havana, aí
permanecendo durante dois anos. Entre 1874 é transferido para o consulado de
Newcastle-upon-Tyne onde ficará 4 anos. Em 1878 é transferido para o consulado
de Bristol.
Aos 40 (1886) anos casou com Emília de Castro Pamplona
Resende, no oratório particular da Quinta de Santo Ovídio no Porto. O casal teve
4 filhos: Alberto, António, José Maria e Maria.
Mais tarde, em 1888 é nomeado cônsul em Paris.
Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de
Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Em Setembro, o corpo é trasladado para
Portugal, realizando-se o funeral no cemitério do Alto de S. João em Lisboa.
Curiosidades
Os seus pais não eram casados na altura do seu nascimento o
que fez com que Eça de Queirós fosse baptizado como filho de José Maria Teixeira
de Queirós e de Mãe incógnita, solução comum para a época, usada em casos
similares nos registos de baptismo quando a mãe pertencia a estratos sociais
elevados.
Passou a sua infância, até aos 10 anos em Verdemilho, em
Aradas, Aveiro, em casa dos avós paternos, apesar de o casamento dos seus pais
se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.
Além do escritor, os pais tiveram mais seis filhos.
Mais de metade dos seus livros foram editados postumamente.
Fontes: Wikipédia e Fundação Eça de Queirós
Um escritor genial que modernizou a escrita em Portugal.
ResponderEliminarConcordo :)
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