A Imperatriz e a Rosa
Autor: Placídia Amaral
Colecção: Viagens Na Ficção
Páginas: 497
Data de publicação: Abril de 2013
Género: Romance Histórico
ISBN: 978-989-51-0109-2
Sinopse: Aelia Galla Placidia, Imperatriz de Roma no século IV da nossa era, foi uma das poucas mulheres que governou de facto o lado ocidental do mundo, durante os 12 anos da menoridade do seu filho, o Imperador Valentiniano III. Esta Senhora do Ocidente, como lhe chamou o monge Jerónimo, teve uma vida cheia e aventurosa, que repercutiu nos quatro cantos do mundo conhecido à sua época. Vestindo a pele da Imperatriz, a autora faz aqui o retrato duma vida intensa e cheia de desafios, que desempenhou um importante papel na política do Império Romano Ocidental, na fase crítica inicial do seu declínio.
No limiar dessa derrocada, com o início das invasões bárbaras, e nos primórdios da sedimentação dos poderes espirituais e temporais da igreja católica, esta Senhora viveu as suas ambições, os seus amores e as suas contradições. Como se fora por sua própria mão, se deixa aqui contar o que viveu, e preencher assim lacunas históricas que têm suscitado a curiosidade e a imaginação de numerosos historiadores e biógrafos.
Citando Stewart I. Oost, Professor de História Antiga da Universidade de Chicago, no seu Ensaio Biográfico sobre Galla Placidia Augusta, sabe-se que «muitos dos acontecimentos externos da vida de Galla Placidia Augusta são tão impressionantes e peculiares, que a nossa curiosidade é espicaçada, para além do que é habitual, a descobrir tudo o que possa ser conhecido sobre ela».
A autora: Médica, nascida no Porto, 3 filhos e 3 netos, amante de livros e rabiscadora ocasional de poemas.
De formação médica universitária clássica, a autora cedo se deu conta de que a verdadeira Medicina abrange recursos valiosos noutros campos muito diversos da convencional, a chamada «Medicina
Tradicional». A sua insaciável curiosidade levou-a a uma incursão em quase todas as áreas relacionadas com a cura dos males do corpo e da alma, e pôs muitos desses conhecimentos na sua prática clínica diária, desafiando muitas convenções.
Do seu mergulho profundo nas coisas do espírito, a autora extrai também conhecimentos sintonizados com as mais recentes Energias disponíveis no Planeta, verdadeiras janelas de Nova Consciência.
O seu gosto pela História em geral e pela História de Portugal (factual e esotérica) em particular, dão-lhe bases confortáveis para situar as suas histórias.
Fim-de-Semana
Autor: Rui André
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 690
Data de publicação: Maio de 2013
Género: Romance
ISBN: 978-989-51-0252-5
Sinopse: PARIS. LAGO DE COMO. LISBOA
O SONHO. A VOLÚPIA. A PAIXÃO
João Sampaio, o fotógrafo e produtor de televisão que soube servir-se do nome de família e do fascínio sobre as mulheres para singrar. Myléne Delacroix, a actriz de cinema e televisão que utiliza talento e beleza para ocultar traumas de passado tortuoso. Ana Sampaio, a manequim e modelo de Alta Costura que mantém estranha relação afectiva e profissional com a empresária Carla Rossini, tentando fugir às dúvidas existenciais. Elisa Pacheco, a sensual professora de História que devaneia entre mitos e utopias como modo de atenuar as íntimas frustrações.
Personagens pretensamente elitistas, numa permanente adulação do próprio ego, proclamando o absoluto Erotismo como estandarte vital.
Contudo a realidade emerge em reencontro insólito, provocando turbilhão de paixões desregradas, cujas consequências obrigam os intervenientes a utilizar suas mais temíveis argúcias, se pretendem sobreviver à voragem que inevitavelmente destruirá a quimera em que sempre se moveram.
O autor: Rui André nasceu em Lisboa, em 1943, frequentou a FLL, e ingressou na carreira militar, como oficial do Exército, actualmente na situação de reforma.
Enquanto estudante, publicou contos, crónicas, poemas e pequenas reportagens em diversas revistas e periódicos.
Casado, reside no concelho do Seixal.
Diálogos com Mariana
Autor: Ricardo Oliveira
Colecção: Viagens Na Ficção
Páginas: 214
Data de publicação: Fevereiro de 2013
Género: Romance
ISBN: 978-989-51-0002-6
Sinopse: "Como Eu estou agora, aqui no quarto da Pensão, derramando sobre estas páginas o sentido do que Me fez acontecer durante estes trinta anos. Olho no negro calmo do mar uma traineira que desliza devagar pela solidão. Fiquei só. Fiz-Me só, quando te larguei a mão, Mariana. Vínhamos do festival de música. Uma alegria imensa percorria o nosso sangue juvenil, havia uma esperança de um mundo melhor e aquela ideia de uma vida eterna por edificar. Temos tanto a fazer, amor. Sim, temos de conquistar o mundo com as nossas mãos. Temos de revelar à humanidade essa nova certeza que grita por dentro de nós: Vim cá para ser feliz, para te amar, Mariana! E o clamor ecoou pela montanha, desceu o vale, perfumou as árvores. Vínhamos do festival de música. Com a alegria bailando nos olhos, e um excesso de embriaguez nos movimentos. conduzia pela estrada escura… Era uma estrada na montanha, que a ladeava, junto ao abismo. E Eu deixei-nos cair. Caímos. Larguei a tua mão. caímos.
O autor: Quando nasceu, um perfume do Regime ainda polvilhava de Antigo os ares da sua terra de Albergaria-a-Velha, muito embora estivéssemos em Março, dia 12, do ano de 1980. Por isso, conheceu, com o seu avô, o respeito pelos valores ancestrais, tais como o silêncio perante a solenidade do jantar, ou a irreverência jovem da pergunta. Deste modo, aprendeu que muito mais importante do que falar, para se poder escrever, era ouvir.
Escutando a beleza do mundo, cresceu, tendo-se formado em Português, Latim e Grego, pela Universidade de Aveiro, onde compreendeu os grandes ensinamentos da Literatura fora das aulas, mas bem por dentro
dos amigos com quem foi partilhando a vida, durante o percurso.
Desde cedo, percebeu que a Literatura não tem de se isolar das demais artes, e tão-pouco o escritor tem de imaginar em monólogo, pelo que participa em exposições de pintura e poesia “A Cor das Palavras”, com Artur Oliveira; redige em escrita ensaístico-romanceada o blog “O Viagente”, com André Matias; participa, como colaborador, na AGÁLIA, Publicaçom Internacional da Associaçom Galega da Língua e na ACLAL, Academia de Letras e Artes Lusófonas, embora, na verdade, seja um solitário… e seja nesses momentos em que deixa o mundo vir todo até si no silêncio da solidão que lhe nasce a literatura.