domingo, 27 de janeiro de 2013
Opinião – 21.12
Titulo: 21.12
Autor: Dustin Thomason
Titulo Original: 12.21
Ano de Publicação Original: 2012
Editora: Editorial Presença
Ano: 2012
Tradução: Maria Eduarda Colares
Páginas: 350
ISBN: 9789722348720
Sinopse: Nas profundezas da floresta centro-americana, um caçador de tesouros descobre um códice precioso, preservado durante séculos nas ruínas de uma cidade maia oculta na vegetação intrincada e exuberante. Sabedor do valor monetário daquele achado, o homem leva-o consigo para os Estados Unidos a fim de o esconder em lugar seguro. Na primeira semana de Dezembro de 2012, o documento é entregue a Chel Manu, curadora de antiguidades no Getty Museum e uma autoridade mundial em paleografia e inscrições maias. Entretanto, num hospital em Los Angeles, um sul-americano não identificado está a morrer de uma doença neurológica rara mas altamente contagiosa. O doente, no seu delírio, exprime-se num dialeto desconhecido, e Stanton, o médico que o assiste, contacta Chel Manu para ela traduzir as palavras do moribundo. Porém a epidemia alastra incontrolavelmente e tudo indica que a célebre profecia apocalíptica baseada no calendário maia poderá vir a cumprir-se. Stanton e Chel juntam esforços, mas resta-lhes muito pouco tempo para decifrar os segredos do códice e tentar impedir o profetizado apocalipse...
Opinião: Peguei neste livro sem expectativas de maior, em parte devido à sua temática estar já um pouco gasta e até ultrapassada (21/12) e também por não ser grande apreciadora do fanatismo e e de todo o alarido que formou à volta da profecia do calendário maia. No entanto até gostei da abordagem do autor e da perspectiva da personagem Chel Manu, que sendo maia e estudiosa da sua cultura nunca defende o fanatismo da profecia.
Como thriller, a história não me entusiasmou por aí além, falta-lhe algum mistério e suspense, mas gostei bastante das partes sobre o povo e a cultura maia. Posso mesmo afirmar que para mim as partes mais interessantes do livro, são as da tradução do códice, A história dentro da história, narrada por Paktul, entusiasmou-me bastante mais que a narrativa passada em 2012, pena que seja tão curta.
Assim é um livro que gostei e recomendo essencialmente pelo que dele se pode retirar e aprender sobre a cultura maia, e também algumas noções de ciência/medicina (acreditem que durante os primeiros capitulos considerei a hipótese de me tornar vegetariana :).
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