Um feliz 2013 para todos, cheio de boas leituras :)
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
Balanço de 2012
Com 2012 a terminar e 2013 à porta quis aproveitar para fazer o balanço das minha leituras do ano que comparativamente ao que encontro por aí até nem foram muitas. Mas faz muito tempo que deixei de avaliar um leitor pelo numero de leituras que faz. Na minha opinião um leitor avalia-se pelo que retém, aprende ou pelo prazer que teve em cada leitura que fez, não pelo nº de páginas que lê por dia.
Dito isto deixo-vos os que mais me agradaram em 2012. A ideia era escolher só um mas não consigo escolher entre estes 3, de tão diferentes que são e de tanto que gostei de os ler.
Titulo: 2666
Autor: Roberto Bolaño
Editor: Quetzal
ISBN: 9789725648162
Este foi o primeiro livro que li em 2012, o primeiro que li de Bolaño, e penso que o maior de sempre. Levei uma eternidade para chegar ao fim (afinal são 1030 páginas com uma letra relativamente pequena) mas valeu a pena. Muito bom mesmo, fiquei com imensa vontade de ler mais deste autor.
Titulo: Orgulho Asteca + Sangue Asteca
Autor: Gary Jennings
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789728839932 + 9789728839949
Estes foram 2 dos primeiros livros sobre os quais opinei aqui no blogue. Adorei, dos melhores romances históricos que li.
Titulo: Mataram a Cotovia
Autor: Harper Lee
Editor: Relógio D'Água
ISBN: 9789896412746
E este foi o ultimo livro que li este ano, mas quem leu a opinião que escrevi aqui no blogue sabe que não podia ter gostado mais. Pode dizer-se que este ano entrei e saí com o pé direito no que toca a leituras.
Dito isto deixo-vos os que mais me agradaram em 2012. A ideia era escolher só um mas não consigo escolher entre estes 3, de tão diferentes que são e de tanto que gostei de os ler.
Titulo: 2666
Autor: Roberto Bolaño
Editor: Quetzal
ISBN: 9789725648162
Este foi o primeiro livro que li em 2012, o primeiro que li de Bolaño, e penso que o maior de sempre. Levei uma eternidade para chegar ao fim (afinal são 1030 páginas com uma letra relativamente pequena) mas valeu a pena. Muito bom mesmo, fiquei com imensa vontade de ler mais deste autor.
Titulo: Orgulho Asteca + Sangue Asteca
Autor: Gary Jennings
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789728839932 + 9789728839949
Estes foram 2 dos primeiros livros sobre os quais opinei aqui no blogue. Adorei, dos melhores romances históricos que li.
Titulo: Mataram a Cotovia
Autor: Harper Lee
Editor: Relógio D'Água
ISBN: 9789896412746
E este foi o ultimo livro que li este ano, mas quem leu a opinião que escrevi aqui no blogue sabe que não podia ter gostado mais. Pode dizer-se que este ano entrei e saí com o pé direito no que toca a leituras.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Aquisições - Semana 52
E para finalizar o ano aqui ficam os livrinhos que recebi no Natal, pois esta semana não fiz compras...
Titulo:
A Laranja Mecânica
Autor: Anthony Burgess
Adquirido: Oferta Natal (obrigada
Cristina)
Preço: € 0,00
Titulo:
Pássaros Feridos
Autor: Colleen McCullough
Adquirido: Oferta Natal (obrigada
Cristina)
Preço: € 0,00
(alguém andou atento ao blogue :))
Titulo:
Caça ao Homem - A Vingança dos Deuses I
Autor: Christian Jacq
Adquirido: Oferta Natal (obrigada
Ricardo)
Preço: € 0,00
Titulo:
A Adoradora Divina - A Vingança dos Deuses II
Autor: Christian Jacq
Adquirido: Oferta Natal (obrigada
Ricardo)
Preço: € 0,00
(Este é um autor que já não leio há alguns anos, mas na altura adorei.Vai ser interessante voltar a lê-lo)
Titulo:
As Sete Maravilhas do Mundo
Autor: Steven Saylor
Adquirido: Oferta Natal (obrigada
Filipe)
Preço: € 0,00
(Sem qualquer desconsideração pelos restantes este foi o mais especial que recebi. Não pelo livro em si, pois ainda não conheço este autor embora pelo que tenho lido me pareça um autor a ter em conta, mas pelo facto de o ter recebido na noite de Natal oferecido pelo fofo do meu sobrinho :) )
Gastei: € 0,00
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Sugestão de Leitura - O Hobbit
Titulo: O Hobbit
Autor: J.R R. Tolkien
Titulo Original: The Hobbit
Ano da edição original: 1937
Editora: Publicações Europa-América
Lançamento: Novembro de 2012
Páginas: 264
ISBN: 978-972-1-06190-3
Sinopse: Esta é a história da aventura de um Baggins, que deu consigo a fazer e a dizer coisas completamente impensáveis…
Bilbo Baggins é um hobbit que desfruta de uma vida confortável e sem qualquer ambição. Ele raramente se aventura em viagens, não indo mais longe do que até à dispensa de sua casa, no Fundo do Saco. Mas este conforto será perturbado por Gandalf, o feiticeiro, e por um grupo de treze anões, que num belo dia chegam para o levar numa viagem «de ida e volta». Eles têm um plano para pilhar o espantoso tesouro de Smaug, o Magnífico, um dragão enorme e extremamente perigoso.
Encontros inesperados com elfos, gnomos e aranhas gigantes, um dragão que fala, e ainda a presença involuntária na Batalha dos Cinco Exércitos, são apenas algumas das experiências por que Bilbo passará.
O Hobbit é o prelúdio de O Senhor dos Anéis e já vendeu milhões de cópias desde a sua publicação, em 1937. É claramente um dos livros mais amados e influentes do século XX.
Criticas:
The Times - «Uma obra-prima incomparável»
Motivo da Escolha: Enquanto não são lançados novos livros que me chamem a atenção, vou continuando a aproveitar para reparar as minhas falhas relativas ao período pré-natalício em que as novidades foram tantas e tão boas que o difícil foi escolher e acabei por não mencionar alguns dos livros que queria sugerir. Este O Hobbit é um deles. Há muito tempo que está na minha wishlist, e embora que eu saiba a edição anterior não tenha chegado a esgotar, por qualquer motivo que nem eu sei explicar nunca cheguei a adquirir. Com o lançamento do filme e esta nova edição do livro o meu interesse em lê-lo aumentou e subiu uns pontos na lista de futuras aquisições.
National Book Award - Louise Erdrich
Mais um prémio que costumo seguir e no entanto não dei o devido destaque aqui no blogue na altura da atribuição a 15 de Novembro. Assim apesar de atrasado aqui fica o destaque para esta autora que apesar de ter algumas obras traduzidas em Portugal, devo confessar que nunca li...
The Round House, um romance sobre a demanda de um filho que tenta vingar a violação da mãe, uma nativa americana da tribo Ojibwe, venceu quarta-feira à noite o National Book Award de ficção. A autora, Louise Erdrich, recebeu este prémio literário dedicado a escritores norte-americanos pela primeira vez.
The Round House é o segundo tomo de uma trilogia de Erdrich, de 58 anos, uma autora conceituada e com uma carreira de mais de três décadas e que quarta-feira à noite agradeceu, feliz, como notava a Associated Press, a distinção em parte na língua da tribo Ojibwe (de que é em parte descendente), dedicando o prémio "à graciosidade e resistência dos povos nativos". "Este é um livro sobre um enorme caso de injustiça em curso nas reservas [índias]. Obrigada por lhe darem um público mais alargado", disse ainda, citada pelo New York Times
Louise Erdrich é autora de obras como Filtro de amor, A rainha da beterraba ou Pegadas, todas editadas em Portugal pela D. Quixote, mas também de Vida de sombras, editado este ano pela Clube de Autores. Competia, entre outros, na shortlist do National Book Award de ficção, com Junot Díaz (This Is How You Lose Her) ou Dave Eggers (A Hologram for the King)
O National Book Award, este ano na sua 63.ª edição, premeia apenas obras da autoria de cidadãos norte-americanos e os seus vencedores recebem 10 mil dólares (cerca de 7800 euros) e uma estatueta de bronze. A competição de 2012 incluía muitos veteranos e muitos nomes menos conhecidos do grande público.
O prémio distingue ainda obras nas categorias de não-ficção, literatura juvenil e poesia. O vencedores em 2012 foram, respectivamente, Katherine Boo com Behind the Beautiful Forevers, a história dos respigadores nos bairros de lata junto aos mais luxuosos hotéis de Bombaim, William Alexander pelo livro Goblin Secrets e Bewilderment, poemas de David Perry.
Fonte: Jornal Público
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Aquisições - Semana 51
Tal como prometido aqui fica o primeiro post de aquisições, este relativo à semana 51 em que voltei a abusar :)
Titulo: O Primo Basílio
Autor: Eça de Queirós
Adquirido: Fnac
Preço: € 7,19
Titulo: O Primo Basílio
Autor: Eça de Queirós
Adquirido: Fnac
Preço: € 7,19
Titulo: A Túlipa Negra
Autor: Alexandre Dumas
Adquirido: Fnac
Preço: € 6,39
Titulo: Um Punhado de Pó
Autor: Evelyn Waugh
Adquirido: Wook
Preço: € 4,00
Titulo: Tudo o que Sobe Deve Convergir
Autor: Flannery O'Connor
Adquirido: Wook
Preço: € 7,95
Titulo: A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao
Autor: Junot Díaz
Adquirido: Wook
Preço: € 8,30
Titulo: Dentes Brancos
Autor: Zadie Smith
Adquirido: Wook
Preço: € 3,92
Titulo: Órix e Crex - O Último Homem
Autor: Margaret Atwood
Adquirido: Wook
Preço: € 6,00
Titulo: O Rio Secreto
Autor: Kate Grenville
Adquirido: Wook
Preço: € 7,20
Gastei: € 50,95
Bem tirando uma promoção que tenho para gastar, prendinhas e trocas de livros fico proibida de comprar livros pelo menos até Março :)
No final da semana faço um post com as prendinhas de Natal que também gostei muito...
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Campanhas Presença
Livros da semana
A Contadora de Filmes
Hernán Rivera Letelier
P.V.P.:
Portes grátis para território nacional.
Até 6 de janeiro
Livros da semana
Pack Sou o Número Quatro + Poder de Seis
Volume I e II
Pittacus Lore
P.V.P.:
Portes grátis para território nacional.
Até 6 de janeiro
Bibliotecas do Mundo - Biblioteca da Universidade de Direito Cornell - Cornell Law School Library
Local: Ithaca, Nova Iorque, EUA
Fundada em: 1887
Tipo: Biblioteca universitária
Nº aproximado de itens: 700.000
Nota: Restrita a alunos, professores e funcionários. Os visitantes com necessidades de investigação estão autorizados a usar as colecções da biblioteca, desde que o uso das mesmas não entre em conflito com as necessidades de membros da comunidade de Cornell.
Mais informações em http://www.lawschool.cornell.edu/library/index2.cfm
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Ideia de Natal
Pois.. é 3ª feira, dia de vos deixar uma ideia... mas também é dia de Natal... deixemos as ideias de lado...
É dia de estar com a família e amigos, comer uns docinhos, de preferência sem exageros...
Dar uns passeios para queimar as calorias...
E ler uns contos natalícios ;)
É dia de estar com a família e amigos, comer uns docinhos, de preferência sem exageros...
Dar uns passeios para queimar as calorias...
E ler uns contos natalícios ;)
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
Aquisições - Semana 51
Embora a semana tenha terminado como estou de mini-férias nao tive tempo para me organizar e como tal para a semana farei 2 posts de aquisições um com as aquisições desta semana e outro com as supostas prendinhas que vier a receber :
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Sugestão de Leitura - Arco-Íris da Gravidade
Titulo: Arco-Íris da Gravidade
Autor: Thomas Pynchon
Titulo Original: Gravity's Rainbow
Ano da edição original: 1973
Editora: Bertrand Editora
Lançamento: Outubro de 2012
Páginas: 1024
ISBN: 9789722525121
Sinopse: Vencedor do National Book Award, Arco-Íris da Gravidade é um épico pós-moderno.
A sua narrativa alargada, enciclopédica e a fina análise do impacto da tecnologia na sociedade tornaram-no um livro de culto e a grande obra representativa da segunda metade do século XX.
Criticas:
Times - «Um dos 100 melhores romances de sempre.»
Revista Time - «Uma Mad Comic metafísica, fenomenológica e tecnológica.»
New York Times - «Arco-Íris da Gravidade é de uma densidade esmagadora e de uma elaboração compulsiva, é tolo, obsceno, engraçado, pastoral, histórico, filosófico, poético, monótono, inspirado, tenebroso, frio, empolgado, desolado e maldito.»
Time - «Pynchon é como uma daquelas partículas atómicas de grande energia que nunca se veem mas cuja existência é inferida pelo rasto que vão deixando atrás de si.»
Don DeLillo - «A escala da sua obra ajudou-nos a localizar a nossa ficção não apenas em pequenos cantos anónimos, humanos e essenciais, como também lá fora, na vastidão de uma imaginação elevada e dos sonhos coletivos.»
Motivo da Escolha: A sinopse é curta e pouco elucidativa, no entanto há tanto tempo que leio e ouço falar deste livro que tenho imensa vontade de tentar lê-lo. E digo tentar porque não sei se serei capaz, o que sei é que são 1024 páginas de uma obra que em conjunto com o Ulysses de James Joyce tem sido considerada como um enorme desafio para a maioria dos leitores. É verdade é que gosto desafios, mas às vezes dou por mim a tentar dar passos maiores que as pernas. Apesar disso não quero deixar de tentar ler este livro considerado uma das obras maiores do século XX e que aguardou 39 anos por uma tradução portuguesa.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Autor em destaque - Flannery O'Connor
Flannery O'Connor
Nome Completo: Mary Flannery O'Connor
Data de Nascimento: 25 de Março de 1925
Local de Nascimento: Savannah, Georgia, EUA
Data da morte: 03 de Agosto de 1964 (aos 39 anos, vítima de lúpus)
Local da morte: Milledgeville, Baldwin County, Georgia, EUA
Prémios
Ano
|
Prémio
|
Livro
|
1972
|
National Book Award for Fiction
|
The Complete Stories
|
1947
|
Rinehart-Iowa Fiction Award
|
Wise Blood
|
Livros (tal como foram compilados pela própria autora)
Ano
|
Titulo Original
|
Titulo Português
|
Editora
|
Ano
|
Género
|
1952
|
Wise Blood
|
Sangue Sábio
|
Cavalo de Ferro
|
2007
|
Romance
|
1955
|
A Good Man Is Hard to Find
|
Um bom homem é difícil de encontrar
|
Cavalo de Ferro
|
2006
|
Contos
|
1960
|
The Violent Bear It Away
|
O Céu é dos Violentos
|
Cavalo de Ferro
|
2008
|
Romance
|
1965
|
Everything That Rises Must Converge
|
Tudo o que sobe deve convergir
|
Cavalo de Ferro
|
2007
|
Contos
|
Os seus contos e cartas foram ainda compilados postumamente em algumas colectâneas que passo a listar (edições americanas e portuguesas):
1969
|
Mystery and Manners: Occasional Prose
| |
1971
|
The Complete Stories
| |
1979
|
The Habit of Being: Letters of Flannery O'Connor
| |
1983
|
The Presence of Grace: and Other Book Reviews
| |
1988
|
Flannery O'Connor: Collected Works
| |
1996
|
Antologia Indispensável
|
Dom Quixote
|
2010
|
O Gerânio - Contos Dispersos
|
Cavalo de Ferro
|
Biografia
Flannery O'Connor nasceu a 25 de Março de 1925, em Savannah, Geórgia, filha única de Edward F. O'Connor, um agente imobiliário, e Regina Cline.
Aos seis anos tem o seu primeiro contacto com a celebridade. A Pathé News filmou um documentário chamado "Little Mary O'Connor" com a sua galinha amestrada que andava para trás, que foi exibido nos cinemas de todo o país.
Aos doze anos de idade, o seu pai adoece gravemente, e mudam-se para Milledgeville, Georgia, o local de nascimento da sua mãe.
O pai morre em 1941 com lúpus eritematoso sistémico, o que deixa O’Connor, então com 15 anos, devastada.
Em 1942 termina o liceu na Peabody Laboratory School e entra na Georgia State College for Women onde se forma em Ciências sociais em 1945 após um curso acelerado de 3 anos.
Em 1946 é aceite no Iowa Writers' Workshop da Universidade de Iowa, onde tinha entrado para estudar jornalismo. É aí que conhece escritores e críticos importantes como Robert Penn Warren, John Crowe Ransom, Robie Macauley, Austin Warren e Andrew Lytle.
Em 1949 conhece Robert Fitzgerald e é convidada para passar uma temporada com ele e a mulher em Sally, Redding, Connecticut.
Em 1951, tal como ao pai, é-lhe diagnosticado lúpus eritematoso sistémico e regressa à sua quinta Andalusia, em Milledgeville, Georgia. Apesar de lhe terem diagnosticado apenas 5 anos de vida, conseguiu sobreviver por 14 anos.
Nunca casou, vivia refugiada na sua quinta, mantendo uma relação próxima apenas com a sua mãe Regina Cline O'Connor. Trocava no entanto correspondência frequente com escritores como Robert Lowell ou Elizabeth Bishop.
Morreu aos 39 anos , de complicações decorrentes de lúpus, no Baldwin County Hospital e foi enterrada em Milledgeville, Geórgia, no Memory Hill Cemetery.
A sua mãe morreu em 1997.
Escreveu 2 romances e 32 contos.
Curiosidades
Tinha fascínio por aves e na sua quinta Andalusia criou pavões, patos, galinhas, gansos, e qualquer tipo de ave exótica que conseguisse obter.
Era uma católica devota e coleccionava livros de teologia católica.
A sua melhor amiga, Betty Hester, recebeu uma carta semanal de O'Connor durante mais de uma década. Algumas destas cartas, fazem parte do livro The Habit of Being, uma selecção de cartas de O'Connor editado por Sally Fitzgerald. A Hester foi dado o pseudónimo de "A.", e sua identidade só foi revelada quando ela se suicidou em 1998. A colecção completa das cartas inéditas entre O'Connor e Hester foi doada à Emory University em 1987, com a condição de não poderem ser divulgadas ao público durante 20 anos tendo sido reveladas em 12 de maio de 2007.
Foi criado o Prémio de Conto Flannery O’Connor, em homenagem à autora, que é um prémio anual atribuído a uma colecção de contos de elevada qualidade literária.
Fontes: Wikipédia e Cavalo de Ferro
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Bibliotecas do Mundo - Biblioteca da Universidade de Harvard - Harvard University Library *
Local: Cambridge, Massachusetts, EUA
Fundada em: 1638
Tipo: Biblioteca universitária
Nº aproximado de itens: 16.600.000
* Na realidade não se trata de uma biblioteca mas de uma rede composta por cerca de 90 bibliotecas.
Nota: Restrita a estudantes de Harvard, professores, funcionários e pesquisadores. Não está aberta ao público ou indivíduos não afiliados com a Universidade.
Mais informações em http://hul.harvard.edu/
Prémio Leya - Nuno Camarneiro
À quinta edição o Prémio Leya (100 mil euros) vai pela segunda vez para um autor português: Nuno Camarneiro, de 35 anos, vence com Debaixo de Algum Céu . Um romance que é uma "exploração da ideia de purgatório" segundo o seu autor.
Camarneiro tinha já uma obra publicada na Leya, intitulada No Meu Peito não Cabem Pássaros. A obra vencedora deverá ser publicada em Março e foi escolhida “por maioria” por um júri presidido por Manuel Alegre.
O júri "apreciou no romance Debaixo de Algum Céu a qualidade literária com que, delimitando intensivamente a figura fulcral do 'romance de espaço' e do 'romance urbano', faz de um prédio de apartamentos à beira-mar o tecido conjuntivo da vida quotidiana de várias personagens - saídas da gente comum da nossa actualidade, mas também por isso carregadas de potencial significativo".
O romance, continua o júri, que é um "retrato de uma microssociedade unida pelo espaço em que vivem os personagens", organiza-se a partir de um conjunto de vozes que dão conta de vidas e destinos que o acaso cruzou num período de tempo delimitado entre um Natal e um Fim do Ano".
Manuel Alegre telefonou ao vencedor esta manhã. "Estou num estado de euforia: o meu objectivo para hoje é tentar não ter um ataque cardíaco", disse ao PÚBLICO Nuno Camarneiro, que concorreu ao prémio com aquele que é o seu segundo romance, mas não o escreveu a pensar no prémio. "Só decidi concorrer ao prémio depois de o ter escrito", confessou o autor.
Este livro é, para Nuno Camarneiro, "uma exploração da ideia de purgatório": "Quase todo passado dentro de um prédio e em oito dias, entre o Natal e o Ano Novo, e cada inquilino atravessa durante esse período o seu purgatório pessoal", explica.
O prémio, no valor de 100 mil euros, é dado pela Leya, um dos maiores grupos editoriais portugueses que reúne mais de uma dezenas de editoras e chancelas de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil. O objectivo do prémio é distinguir um romance inédito escrito em português.
Além de escritor, Camarneiro, que nasceu na Figueira da Foz, é investigador e professor. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença.
Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. No Meu Peito não Cabem Pássaros foi a sua estreia no romance. O júri diz ainda que a escrita "é precisa e flui sem ceder à facilidade, mas reflectindo a consciência de um jogo entre o desejo de chegar ao seu destinatário, o leitor, e um recurso mínimo a artifícios retóricos em que só uma sensibilidade poética eleva e salva a banalidade e os limites do quotidiano".
O último prémio foi atribuído à primeira obra de João Ricardo Pedro, autor do romance O Teu Rosto Será o Último, um engenheiro electrónico, de 38 anos, que estava desempregado. Segundo anunciado na conferência de imprensa desta segunda-feira de manhã, por Isaías Gomes, presidente executivo da Leya, foi o segundo livro mais vendido de 2012 em Portugal.
O prémio, de 100 mil euros e que é o maior em valor pecuniário no domínio da literatura de expressão portuguesa, foi criado em 2008 e nas duas primeiras edições foi conquistado pelo brasileiro Murilo Carvalho e pelo moçambicano João Paulo Borges Coelho. Na terceira edição não foi atribuído.
Enquanto analisa os inéditos, o júri não sabe por quem foram escritos, se são homens ou mulheres, se são iniciados ou consagrados. Só depois de a obra estar escolhida é que se abrem os envelopes com a identidade de quem concorreu. O júri do Prémio LeYa 2012, presidido por Manuel Alegre, é ainda constituído pelos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, por José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, crítica literária e professora da Universidade de São Paulo.
Fonte: Jornal Público
Camarneiro tinha já uma obra publicada na Leya, intitulada No Meu Peito não Cabem Pássaros. A obra vencedora deverá ser publicada em Março e foi escolhida “por maioria” por um júri presidido por Manuel Alegre.
O júri "apreciou no romance Debaixo de Algum Céu a qualidade literária com que, delimitando intensivamente a figura fulcral do 'romance de espaço' e do 'romance urbano', faz de um prédio de apartamentos à beira-mar o tecido conjuntivo da vida quotidiana de várias personagens - saídas da gente comum da nossa actualidade, mas também por isso carregadas de potencial significativo".
O romance, continua o júri, que é um "retrato de uma microssociedade unida pelo espaço em que vivem os personagens", organiza-se a partir de um conjunto de vozes que dão conta de vidas e destinos que o acaso cruzou num período de tempo delimitado entre um Natal e um Fim do Ano".
Manuel Alegre telefonou ao vencedor esta manhã. "Estou num estado de euforia: o meu objectivo para hoje é tentar não ter um ataque cardíaco", disse ao PÚBLICO Nuno Camarneiro, que concorreu ao prémio com aquele que é o seu segundo romance, mas não o escreveu a pensar no prémio. "Só decidi concorrer ao prémio depois de o ter escrito", confessou o autor.
Este livro é, para Nuno Camarneiro, "uma exploração da ideia de purgatório": "Quase todo passado dentro de um prédio e em oito dias, entre o Natal e o Ano Novo, e cada inquilino atravessa durante esse período o seu purgatório pessoal", explica.
O prémio, no valor de 100 mil euros, é dado pela Leya, um dos maiores grupos editoriais portugueses que reúne mais de uma dezenas de editoras e chancelas de Portugal, Angola, Moçambique e Brasil. O objectivo do prémio é distinguir um romance inédito escrito em português.
Além de escritor, Camarneiro, que nasceu na Figueira da Foz, é investigador e professor. Foi membro do GEFAC (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra) e do grupo musical Diabo a Sete, tendo ainda integrado a companhia teatral Bonifrates. Trabalhou no CERN (Organização Europeia para a Investigação Nuclear) em Genebra e concluiu o doutoramento em Ciência Aplicada ao Património Cultural em Florença.
Em 2010 regressou a Portugal, sendo actualmente investigador na Universidade de Aveiro e professor do curso de Restauro na Universidade Portucalense do Porto. Começou por se dedicar à micronarrativa, tendo alguns dos seus contos sido publicados em colectâneas e revistas. No Meu Peito não Cabem Pássaros foi a sua estreia no romance. O júri diz ainda que a escrita "é precisa e flui sem ceder à facilidade, mas reflectindo a consciência de um jogo entre o desejo de chegar ao seu destinatário, o leitor, e um recurso mínimo a artifícios retóricos em que só uma sensibilidade poética eleva e salva a banalidade e os limites do quotidiano".
O último prémio foi atribuído à primeira obra de João Ricardo Pedro, autor do romance O Teu Rosto Será o Último, um engenheiro electrónico, de 38 anos, que estava desempregado. Segundo anunciado na conferência de imprensa desta segunda-feira de manhã, por Isaías Gomes, presidente executivo da Leya, foi o segundo livro mais vendido de 2012 em Portugal.
O prémio, de 100 mil euros e que é o maior em valor pecuniário no domínio da literatura de expressão portuguesa, foi criado em 2008 e nas duas primeiras edições foi conquistado pelo brasileiro Murilo Carvalho e pelo moçambicano João Paulo Borges Coelho. Na terceira edição não foi atribuído.
Enquanto analisa os inéditos, o júri não sabe por quem foram escritos, se são homens ou mulheres, se são iniciados ou consagrados. Só depois de a obra estar escolhida é que se abrem os envelopes com a identidade de quem concorreu. O júri do Prémio LeYa 2012, presidido por Manuel Alegre, é ainda constituído pelos escritores Nuno Júdice, Pepetela e José Castello, por José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, e Rita Chaves, crítica literária e professora da Universidade de São Paulo.
Fonte: Jornal Público
Prémio Pen Clube Português de Narrativa - Rita Ferro
Quero dedicar mais algum espaço neste blogue aos diversos prémios literários atribuídos em Portugal e no resto do planeta, pelo aqui deixo mais um que embora já tenha sido atribuído há quase 2 meses penso que ainda faça sentido mencionar.
Foi com surpresa e “imensa alegria” que Rita Ferro recebeu a notícia de que o seu livro A Menina é filha de quem? venceu o Prémio Pen Clube Português de Narrativa para livros publicados em 2011. Maria Filomena Molder venceu na categoria Ensaio, Fernando Guimarães na Poesia e Pedro Vieira na Primeira Obra de romance.
Num breve contacto com o PÚBLICO, Rita Ferro disse que esta distinção foi uma grande surpresa, sobretudo sabendo que entre os cinco finalistas do Prémio de Narrativa estavam As Luzes de Leonor de Maria Teresa Horta, A Rocha Branca de Fernando Campos, O Romance do Gramático de Ernesto Rodrigues, e Tempos de Esperança de Pedro Beltrão.
“Não me passou pela cabeça. Digo-o com toda a humildade”, confessou a escritora. “Fiquei muito feliz por estas pessoas do júri reconhecerem este livro como um livro sério. Foi a primeira vez que escrevi um romance sobre a minha vida.”
Rita Ferro, 57 anos, é filha do escritor António Quadros e neta de António Ferro, jornalista, político e director do Secretariado Nacional da Propaganda de Salazar. A sua mãe Paulina Roquette Ferro é personagem central do livro premiado.
Autora de mais de 20 livros, Rita Ferro, que publica com a D. Quixote, diz que este livro se distingue dos outros por isso mesmo. “É matéria-prima da minha vida. Não é ficção. Há uma outra intensidade, outra verdade e outro entusiasmo.”
A decisão do PEN Narrativa foi tomada por unanimidade pelo júri composto para esta categoria por Helena Barbas, Artur Anselmo e Fernando Dacosta. E que considerou que, com esta obra, Rita Ferro se debruça "corajosamente sobre uma época e uma geração malditas que contribuíram inevitavelmente para a matriz da nossa identidade". Cada categoria teve um júri próprio.
Fernando Guimarães venceu na Poesia com As raízes diferentes editado pela Relógio d'Água, Maria Filomena Molder no Ensaio com O Químico e o Alquimista, Benjamin e Leitor de Baudelaire publicados também pela Relógio d'Água . E Pedro Vieira foi o escritor distinguido na Primeira Obra com Última Paragem em Massamá editado pela Quetzal. Com excepção do prémio para primeira obra, cujo valor pecuniário é de 2500 euros, os outros prémios são de cinco mil euros.
Na Narrativa, a distinção dá alento a Rita Ferro para o próximo livro em vários volumes e no qual já começou a trabalhar – um romance sobre o avô, António Ferro, de quem diz haver “um lado oculto, desconhecido, até ao momento das entrevistas a Salazar” na década de 1930. “Este prémio deu-me uma grande força para mexer em matérias familiares com outro estímulo e outra segurança.”
Fonte: Jornal Público
Foi com surpresa e “imensa alegria” que Rita Ferro recebeu a notícia de que o seu livro A Menina é filha de quem? venceu o Prémio Pen Clube Português de Narrativa para livros publicados em 2011. Maria Filomena Molder venceu na categoria Ensaio, Fernando Guimarães na Poesia e Pedro Vieira na Primeira Obra de romance.
Num breve contacto com o PÚBLICO, Rita Ferro disse que esta distinção foi uma grande surpresa, sobretudo sabendo que entre os cinco finalistas do Prémio de Narrativa estavam As Luzes de Leonor de Maria Teresa Horta, A Rocha Branca de Fernando Campos, O Romance do Gramático de Ernesto Rodrigues, e Tempos de Esperança de Pedro Beltrão.
“Não me passou pela cabeça. Digo-o com toda a humildade”, confessou a escritora. “Fiquei muito feliz por estas pessoas do júri reconhecerem este livro como um livro sério. Foi a primeira vez que escrevi um romance sobre a minha vida.”
Rita Ferro, 57 anos, é filha do escritor António Quadros e neta de António Ferro, jornalista, político e director do Secretariado Nacional da Propaganda de Salazar. A sua mãe Paulina Roquette Ferro é personagem central do livro premiado.
Autora de mais de 20 livros, Rita Ferro, que publica com a D. Quixote, diz que este livro se distingue dos outros por isso mesmo. “É matéria-prima da minha vida. Não é ficção. Há uma outra intensidade, outra verdade e outro entusiasmo.”
A decisão do PEN Narrativa foi tomada por unanimidade pelo júri composto para esta categoria por Helena Barbas, Artur Anselmo e Fernando Dacosta. E que considerou que, com esta obra, Rita Ferro se debruça "corajosamente sobre uma época e uma geração malditas que contribuíram inevitavelmente para a matriz da nossa identidade". Cada categoria teve um júri próprio.
Fernando Guimarães venceu na Poesia com As raízes diferentes editado pela Relógio d'Água, Maria Filomena Molder no Ensaio com O Químico e o Alquimista, Benjamin e Leitor de Baudelaire publicados também pela Relógio d'Água . E Pedro Vieira foi o escritor distinguido na Primeira Obra com Última Paragem em Massamá editado pela Quetzal. Com excepção do prémio para primeira obra, cujo valor pecuniário é de 2500 euros, os outros prémios são de cinco mil euros.
Na Narrativa, a distinção dá alento a Rita Ferro para o próximo livro em vários volumes e no qual já começou a trabalhar – um romance sobre o avô, António Ferro, de quem diz haver “um lado oculto, desconhecido, até ao momento das entrevistas a Salazar” na década de 1930. “Este prémio deu-me uma grande força para mexer em matérias familiares com outro estímulo e outra segurança.”
Fonte: Jornal Público
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