quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Autor em destaque - Flannery O'Connor

Nunca li Flannery O'Connor mas tenho muita curiosidade e vontade de ler. Como acabei de comprar o meu primeiro livro da autora que tenciono ler brevemente, resolvi informar-me sobre a sua vida e aproveito para vos dar a conhecer o que encontrei sobre a autora nesta pequena homenagem. E finalmente tenho os meus posts em dia e posso ir de mini-férias descansada :)


Flannery O'Connor


Nome Completo:  Mary Flannery O'Connor
Data de Nascimento:  25 de Março de 1925
Local de Nascimento:  Savannah, Georgia, EUA
Data da morte: 03 de Agosto de 1964 (aos 39 anos, vítima de lúpus)
Local da morte:  Milledgeville, Baldwin County, Georgia, EUA









Prémios
Ano
Prémio
Livro
1972
National Book Award for Fiction
The Complete Stories
1947
Rinehart-Iowa Fiction Award
Wise Blood

Livros (tal como foram compilados pela própria autora)
Ano
Titulo Original
Titulo Português
Editora
Ano
Género
1952
Wise Blood
Sangue Sábio
Cavalo de Ferro
2007
Romance
1955
A Good Man Is Hard to Find
Um bom homem é difícil de encontrar
Cavalo de Ferro
2006
Contos
1960
The Violent Bear It Away
O Céu é dos Violentos
Cavalo de Ferro
2008
Romance
1965
Everything That Rises Must Converge
Tudo o que sobe deve convergir
Cavalo de Ferro
2007
Contos

Os seus contos e cartas foram ainda compilados postumamente em algumas colectâneas que passo a listar (edições americanas e portuguesas):

1969
Mystery and Manners: Occasional Prose

1971
The Complete Stories

1979
The Habit of Being: Letters of Flannery O'Connor

1983
The Presence of Grace: and Other Book Reviews

1988
Flannery O'Connor: Collected Works

1996
Antologia Indispensável
Dom Quixote
2010
O Gerânio - Contos Dispersos
Cavalo de Ferro

Biografia
Flannery O'Connor nasceu a 25 de Março de 1925, em Savannah, Geórgia, filha única de Edward F. O'Connor, um agente imobiliário, e Regina Cline.

Aos seis anos tem o seu primeiro contacto com a celebridade. A Pathé News filmou um documentário chamado "Little Mary O'Connor" com a sua galinha amestrada que andava para trás, que foi exibido nos cinemas de todo o país.

Aos doze anos de idade, o seu pai adoece gravemente, e mudam-se para Milledgeville, Georgia, o local de nascimento da sua mãe.

O pai morre em 1941 com lúpus eritematoso sistémico, o que deixa O’Connor, então com 15 anos, devastada.

Em 1942 termina o liceu na Peabody Laboratory School e entra na Georgia State College for Women onde se forma em Ciências sociais em 1945 após um curso acelerado de 3 anos.

Em 1946 é aceite no Iowa Writers' Workshop da Universidade de Iowa, onde tinha entrado para estudar jornalismo. É aí que conhece escritores e críticos importantes como Robert Penn Warren, John Crowe Ransom, Robie Macauley, Austin Warren e Andrew Lytle.

Em 1949 conhece Robert Fitzgerald e é convidada para passar uma temporada com ele e a mulher em Sally, Redding, Connecticut.

Em 1951, tal como ao pai, é-lhe diagnosticado lúpus eritematoso sistémico e regressa à sua quinta Andalusia, em Milledgeville, Georgia. Apesar de lhe terem diagnosticado apenas 5 anos de vida, conseguiu sobreviver por 14 anos.

Nunca casou, vivia refugiada na sua quinta, mantendo uma relação próxima apenas com a sua mãe Regina Cline O'Connor. Trocava no entanto correspondência frequente com escritores como Robert Lowell ou Elizabeth Bishop.

Morreu aos 39 anos , de complicações decorrentes de lúpus, no Baldwin County Hospital e foi enterrada em Milledgeville, Geórgia, no Memory Hill Cemetery.

A sua mãe morreu em 1997.

Escreveu 2 romances e 32 contos.

Curiosidades
Tinha fascínio por aves e na sua quinta Andalusia criou pavões, patos, galinhas, gansos, e qualquer tipo de ave exótica que conseguisse obter.

Era uma católica devota e coleccionava livros de teologia católica.

A sua melhor amiga, Betty Hester, recebeu uma carta semanal de O'Connor durante mais de uma década. Algumas destas cartas, fazem parte do livro The Habit of Being, uma selecção de cartas de O'Connor editado por Sally Fitzgerald. A Hester foi dado o pseudónimo de "A.", e sua identidade só foi revelada quando ela se suicidou em 1998. A colecção completa das cartas inéditas entre O'Connor e Hester foi doada à Emory University em 1987, com a condição de não poderem ser divulgadas ao público durante 20 anos tendo sido reveladas em 12 de maio de 2007.

Foi criado o Prémio de Conto Flannery O’Connor, em homenagem à autora, que é um prémio anual atribuído a uma colecção de contos de elevada qualidade literária.

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