Desta vez a opinião vem da Silvana, que foi a 2ª seguidora a ganhar 2 prémios do blogue. Isto porque acabou de ganhar o ultimo Aconteceu a... mas já tinha ganho um passatempo do blogue em Julho de 2013 e é desse livro que vamos partilhar a sua opinião. A Silvana também tem um blogue o Por detrás das palavras, que vos convido desde já a visitar em http://por-detras-das-palavras.blogspot.pt/ . E foi lá que publicou a opinião que hoje partilho convosco.
Antes de passar aos detalhes do livro quero ainda salientar que este é um livro que ainda não li, mas tenho muita curiosidade em ler. A Silvana não gostou desta leitura o que me leva a salientar 2 pontos importantes para os outros vencedores de passatempos. Se quiserem partilhar a vossa opinião não deixem de o fazer por não terem gostado do livro ou por já ter passado muito tempo. Este é um exemplo de que todas as opiniões são muito bem vindas :)
Autor: Philippe Claudel
Titulo Original: Les Âmes Grises
Ano de Publicação Original: 2003
Editora: Edições Asa
Ano: 2004
Tradução: Isabel St. Aubyn
Páginas: 192
ISBN: 9789724140209
Sinopse: Vencedor do Prémio Renaudot, Almas Cinzentas foi considerado o romance preferido dos livreiros, segundo um inquérito conduzido pela revista Livres-Hebdo, bem como – segundo a revista Lire - o mais importante romance publicado em França durante o ano de 2003.
Um romance que, em jeito de thriller, toca o universal para revelar o ser humano em toda a sua fragilidade e grandiosidade.
Inverno de 1917. Numa pequena povoação da Lorena, a poucos quilómetros do campo de batalha onde decorre uma das maiores carnificinas da história da Europa, é descoberto o cadáver de uma menina de dez anos. O assassino é encontrado na figura de um jovem desertor que é imediatamente executado, ainda que uma testemunha diga que viu a criança encontrar-se com o insondável Procurador da terra na noite do crime.
Muitos anos depois, vai ser o polícia da aldeia, que desde o início duvidara da culpa atribuída ao rapaz, a relembrar o dia do crime e a cadeia de acontecimentos que o precederam e que se lhe seguiram. Uma história que termina com a tomada de consciência de que, na fronteira entre o bem e o mal, todos somos a um tempo culpados e inocentes, justos e injustos, almas cinzentas e atormentadas.
Opinião da Silvana: Esta foi uma leitura muito estranha. Tão estranha que nem sei o que hei-de escrever sobre o livro.
É um livro com uma densidade de conteúdo muito característica o que me dificultou a leitura e a compreensão dos factos que envolvem toda a história do livro. A forma como está escrito confundiu-me acerca da localização temporal da acção. Andei completamente perdida no tempo (li na sinopse que a acção decorre alguns anos depois de um crime ter acontecido, porém eu não me consegui aperceber disso ao longo do livro - confesso que foi algo estranho, para mim a acção do livro realizou-no na mesma altura e não houve um avanço no tempo).
Como me é muito difícil fazer esta opinião vou optar por dizer o que gostei no livro e que me fez dar-lhe duas estrelas (estive mesmo para lhe dar uma):
- A capa - Adora-a! A cor e o jogo de imagens é hipnotizante.
- A reflexão acerca dos humanos - Gosto particularmente de um diálogo em que passa a mensagem de que o ser humano não é preto nem branco e sim cinzento. Um meio termo que o faz adaptar-se ao mundo e às situações. Que nos torna diferentes uns dos outros
- O final - não estava nada à espera daquilo que aconteceu. Depois de ter sabido de determinado acontecimento no livro, ele ficou "apagado" até ao final e eu andei a pensar nesse acontecimento, pois queria saber o que é que tinha acontecido. Quando li o final fiquei sem palavras. Não esperava nada daquilo que aconteceu. Ao mesmo tempo que me apanhou de surpresa, também me deixou pensativa e me fez olhar para o polícia de uma forma diferente. Acho que nenhum leitor consegue imaginar a complexidade daquela alma. Uma personagem extremamente rica que até merecia mais no livro.
Obrigada, Paula!
ResponderEliminarEspero que gostes do livro quando o leres. Infelizmente, eu não tive uma boa experiência.
Beijinhos
Obrigada eu por partilhares.
EliminarÀ velocidade a que ando nem sei quando lhe pegarei, mas sabes os livros que me despertam mais curiosidade são aqueles de que leio opiniões contraditórias, fico sempre a pensar ... e eu? será que gostar ou detestar? Aqueles de que toda gente gosta por norma até acabo por os ler mas quando a febre passa... manias :)
Confesso que também sou um bocadinho assim! Também gosto de pegar em livros com opiniões contraditórias para ver como é que eu me adapto a eles. Quantos os livros mais conhecidos, no meu caso muitas vezes passam ao lado. Eu sou muito consumidora da biblioteca. Como estou desempregada, não me posso dar ao luxo de comprar muitos livros. Na biblioteca é raro haver livros muito recentes. Por isso não ando nas modas literárias, vou lendo de acordo com aquilo que me surge.
EliminarEste livro é pequenino, por isso se gostares logo desde o início acabas depressa. :)
Quando falo de toda gente gostar também não falo de modas, tipo vampiros dourados ou senhores cinzentos porque desses passo mesmo ao lado, sei à partida que não são de todo o meu género. As restantes novidades tento não as comprar logo de imediato, como tenho tantos livros por ler, espero que passe algum tempo para arranjar uma boa promoção, ou encontrar um usado a bom preço. Nos meus tempos de estudante também usei bibliotecas, mas fui perdendo o hábito e o tempo...
EliminarEste até pode ser pequenino, o que tenho agora em mãos (O Pintassilgo) é que é gigante.... mas para já estou a gostar muito.
Beijinho e boa sorte em termos de trabalho.
Sim, também me tornei fã dos livros usados e das trocas :).
Eliminar"O Pintassilgo" também me anda a deixar curiosa. De facto, o tamanho é algo assustador, mas se estás a gostar, o tamanho deixa de incomodar.
Beijinhos e obrigada :)
Verdade... já li pelo menos um maior... o 2666. E demorou, mas valeu a pena :)
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