«As longas viagens que Elizabeth Kolbert realizou durante a pesquisa para este livro, e o tratamento pormenorizado tanto dos factos históricos como dos científicos, fazem de A Sexta Extinção uma contribuição muito valiosa para a compreensão das nossas circunstâncias atuais.» - Al Gore, The New York Times Book Review
«Um livro acessível, inteligente, cientificamente irrepreensível e impossível de largar.» - Publishers Weekly
«Escrito com uma clareza rara, o relato esclarecedor e convincente de Kolbert aborda sem contenção o mais importante tema dos nossos tempos.» -Booklist
Nos últimos 500 milhões de anos, a Terra passou por cinco extinções em massa, nas quais a diversidade da vida no planeta se reduziu drástica e subitamente.
Elizabeth Kolbert traça, no livro A Sexta Extinção (Vogais I 416 pp I 21,98€ ), a evolução destas extinções no planeta e revela como o desaparecimento de várias espécies em todo o mundo está a destruir o equilíbrio dos sistemas naturais e a diversidade animal, colocando em perigo a vida na terra e a sobrevivência da humanidade.
Hoje, a comunidade científica monitoriza a sexta extinção, prevista como o evento mais devastador desde o impacto do asteroide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos. Mas, desta vez, o asteroide somos nós.
Pela primeira vez na história da Terra, uma extinção em massa está a ser provocada por uma única espécie: o Homem. Nos últimos dois séculos alterámos a composição da atmosfera devido às emissões de CO2 geradas pela nossa atividade; aumentámos a acidez dos oceanos e a temperatura média do planeta; transformámos mais de 50% da superfície da Terra, incluindo grande parte das florestas tropicais; expulsámos espécies dos seus habitats naturais; e provocámos danos irreparáveis no ecossistema global.
Consequência direta destes atos, mais de um quarto de todos os mamíferos da Terra está em vias de extinção. O mesmo acontece com 40% dos anfíbios, um terço dos corais e dos tubarões, um quinto dos répteis e um sexto das aves.
Para escrever A Sexta Extinção, Kolbert acompanhou cientistas um pouco por todo o mundo à procura de factos concretos sobre a ação do ser humano no meio ambiente.
Entre outras viagens, atravessou rios no Panamá, à noite, para tentar encontrar sapos dourados de El Valle, que hoje existem apenas em cativeiro; embrenhou-se na floresta amazónica para mapear os efeitos da perda de habitats na biodiversidade; acompanhou biólogos marinhos que estudam a Grande Barreira de Coral; e seguiu botânicos até ao Peru para analisar a flora nos cumes dos Andes.
Elizabeth Kolbert é jornalista da The New Yorker desde 1999, revista na qual publica regularmente reportagens extensas sobre ciência e aquecimento global. Antes de trabalhar na The New Yorker, Elizabeth Kolbert escreveu para o The New York Times durante 15 anos.
O seu trabalho sobre o aquecimento global, «The Climate of Man», venceu o National Magazine Award for Public Interest entre outros prémios. Recebeu também o National Magazine Award para recensões e críticas, bem como o Heinz Award, no mesmo ano.
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