quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Opinião dos Leitores – A Cor do Coração de Barbara Mutch

Hoje tive mais uma excelente surpresa no meu mail, mais uma opinião de uma leitora, desta vez a Gizela Mota, que se junta assim à Angélica Fidalgo e à Susana Franco, num total de 3 opiniões enviadas. Pode parecer pouco mas para quem esteve dois anos apenas com uma opinião, são grandes progressos :)

A Gizela ganhou o livro A Cor do Coração de Barbara Mutch, uma gentil oferta da Editorial Presença, pelo que vos deixo os dados do livro e a sua opinião.

Titulo: A Cor do Coração
Autor:  Barbara Mutch

Titulo Original: The Housemaid’s Daughter
Ano de Publicação Original: 2010

Editora: Editorial Presença
Ano: 2014
Tradução: Maria João Freire de Andrade
Páginas: 383
ISBN: 9789722353021

Para mais informações sobre o livro A Cor do Coração, clique aqui .

Sinopse: Este romance de estreia de Barbara Mutch tem vindo a conquistar os meios literários internacionais, pela peculiar delicadeza e a sensibilidade que a sua escrita revela.

A história inicia-se nas terras do Karoo, na África do Sul, onde uma jovem irlandesa chega para desposar o noivo que não vê há cinco anos e aí constituir família. O livro revela-nos as pouco ortodoxas ligações que se vão tecendo entre os diferentes personagens. Com o rebentar da Segunda Guerra Mundial tudo muda dolorosamente naquela casa, até que uma guerra se instala no próprio país — o apartheid—, dilacerando ainda mais as já fragilizadas relações. A Cor do Coração é, acima de tudo, um romance inteligente e desafiador, que retrata o drama e o sofrimento de duas mulheres capazes de se elevarem acima da crueldade e do preconceito em nome dos valores mais genuinamente humanos.

Opinião da Gizela Mota: Quando comecei a lê-lo pensei mais um a falar da discriminação das raças, mas surpreendeu-me pela positiva, pois o enredo simples conseguiu transmitir  que é possível solidificar/consolidar uma amizade com o passar dos anos apesar da cor da pele das personagens e dos preconceitos que em vez de totalmente ultrapassados pelas personagens que rodeiam a dupla inabalável de amizade (a irlandesa que emigrou para África do Sul e a "criada e filha" pelas quais desenvolveu sentimentos e afectos profundos de ternura e amizade) começavam a mostrar sinais (muito ténues) de fragilidade e ruptura nos pensamentos e acções.


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