sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Sugestão de Leitura - O Sino da Islândia - Halldór Laxness
Titulo: O Sino da Islândia
Autor: Halldór Laxness
Editora: Cavalo de Ferro
Lançamento: 24 de Setembro de 2012
Páginas: 446
ISBN: 9789896231644
Sinopse: No final do século XVII, o emissário e carrasco do rei da Dinamarca recebe ordens para confiscar o sino de Þingvellir, velho símbolo da independência islandesa, e para o levar desmantelado em peças até Copenhaga. Jón Hreggviðsson, um agricultor pobre e rude, a braços com a lei pelo roubo de corda, é acusado do seu homicídio e condenado à morte. A sua atribulada fuga e o longo processo que se seguirá ocupará a justiça durante mais de 30 anos.
Arnas Arnæus, erudito e bibliotecário islandês, que percorre o seu país para encontrar os fragmentos desaparecidos da Edda em verso - os poemas épicos fixados no século XIII envolve-se num caso amoroso com Snæfríður, a filha do magistrado que viria a condenar Jón.
Como os caminhos destas personagens se cruzarão é o que nos conta Halldór Laxness que, com mão de mestre, transforma a história de O Sino da Islândia numa homenagem à tradição heróica islandesa, usando como cenário reais conflitos políticos e sociais ocorridos de 1650 a 1790 entre a potência dinamarquesa e a oprimida colónia islandesa.
O Sino da Islândia, pela primeira vez aqui traduzido para português, foi aclamado como uma das obras maiores do prémio Nobel islandês, tendo sido adaptado pelo próprio autor ao teatro, numa peça de clamoroso sucesso.
Criticas:
Die Welt - "Laxness é um mestre da imaginação, a oitava maravilha do mundo literário"
Marguerite Duras - "É como um cantor das antigas sagas que nos canta o Homem com todo o seu esplendor e mesquinhez"
Motivo da Escolha: Esta semana de entre as várias novidades literárias que me foram divulgadas houve 2 romances históricos que me chamaram a atenção. Um de um autor espanhol que ainda não conheço mas quero conhecer e este do prestigiado e nobelizado autor islandês Halldór Laxness. Feitas as contas o que acabou por pesar mais na minha escolha, não foi o Nobel nem o facto de ser bastante mais reconhecido mas sim esta excelente sinopse que me deixou com uma vontade enorme de o ler...
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