Hoje, 27 de fevereiro, comemora-se o do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A escolha do dia não surge por acaso, uma vez que foi a 27 de fevereiro de 1945 que os soviéticos libertaram Auschwitz, o maior e o mais mortífero centro de extermínio do III Reich
Emre Kertész, escritor húngaro de religião judaica, sobrevivente do holocausto, e laureado com o Nobel da Literatura em 2002, afirmou: «O problema de Auschwitz não é o de saber se devemos manter a sua memória ou metê-la numa gaveta da História. O verdadeiro problema de Auschwitz é a sua própria existência e, mesmo com a melhor vontade do mundo, ou com a pior, nada podemos fazer para mudar isso”.
Foram muitas as obras literárias que tentaram recriar o pesadelo que viveram milhões de judeus, vítimas da gigantesca e cruel máquina criminal nazi. Mas nenhuma é tão “crua” e real como O Voluntário de Auschwitz: O herói que se deixou capturar para contar ao mundo a terrível verdade sobre os campos de concentração nazis. Já à venda em todo o país, este livro é um documento histórico único e extraordinário.
A sua adaptação ao cinema está já confirmada, e chegará ao Grande Ecrã pelas mãos de Samuel V. Franco e David Aaron Gray, produtores de World War Z. Vai ser, pela força da história, um dos filmes de 2015. E terá, garantidamente, tanto ou mais impacto como A Lista de Schindler.
O Autor: Witold Pilecki, oficial de cavalaria do Exército polaco e veterano da guerra Polaco-Soviética de 1919–1921, passou à clandestinidade após a invasão nazi da Polónia. Pilecki é o único homem conhecido que se deixou prender para ser enviado como prisioneiro para Auschwitz, com a missão de enviar informação sobre o campo de concentração alemão, e criar uma organização deresistência entre os prisioneiros.
Após a sua evasão de Auschwitz, em abril de 1943, participou na Revolta de Varsóvia. Capturado pelo regime, foi torturado e levado a tribunal. Em 1948, aos 47 anos, foi executado, acusado de traição ede ser um «espião ocidental». O seu nome esteve apagado da história da Polónia até à queda do comunismo, em 1989. Witold Pilecki foi completamente ilibado a título póstumo, na década de 1990. Hoje é considerado um dos mais corajosos e fiéis heróis da Polónia.
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A Vogais disponibiliza os primeiros capítulos para leitura imediata,
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