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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Prémio Pen Clube Português de Narrativa - João Bouza da Costa


João Bouza da Costa, com a sua obra "Travessa d' Abençoada" da Sextante Editora, venceu o Prémio Pen Clube Português de Narrativa.

O escritor nasceu em Lisboa (1954) e passou a infância em África (Luanda). Tem levado uma vida anticíclica, sempre a fugir dos acontecimentos históricos: deixou Angola quando nesta se iniciava a gesta independentista (1963), abandonou Portugal logo após a revolução de Abril (em Setembro de 1974) e escapou da Alemanha em 1989, pouco antes do grande êxtase coletivo da queda do Muro de Berlim

Nesse aspeto, assemelha-se a um heterónimo de um heterónimo de Pessoa. Ao contrário destes, porém, tem mulher e três filhos, que o fizeram experimentar o peso e a leveza do mundo. Meteu-se, com fraco sucesso e por pura necessidade, em muitas e variadas lides: foi carteiro, limpador de vidros, vendedor de vinhos, pintor de cenários de ópera, professor de uma pretérita ortografia, tradutor e intérprete, mas terá talvez sido o acaso das novas tecnologias, com a sua facilidade para rasurar e sintetizar, que o ajudou a ultrapassar o fado dos papelinhos avulsos e a chegar-se um pouco mais à escrita e a si próprio.


O prémio PEN de poesia foi atribuído a Hélia Correia com a sua obra "A Terceira Miséria" da editora Relógio d'Água, 'ex-aequo' com "Cólofon", de Manuel de Freitas da editora Fahrenheit 451. Quanto ao Prémio de Ensaio coube a Fernando Rosas com a sua obra "Salazar e o Poder, a Arte de Saber Durar", da editora Tinta da China, 'ex-aequo' com "O Cinema na Poesia" da editora Assírio & Alvim e escrito por Rosa Maria Martelo. O prémio Primeira Obra foi arrecadado por Raquel Nobre Guerra com o livro "Groto Sato" da editora Mariposa Azul.

Os prémios literários do PEN Clube Português no valor de 5000 euros destinam-se a galardoar anualmente as melhores obras publicadas no ano anterior, em língua portuguesa e em primeira edição, nas modalidades de poesia, ensaio e narrativa. O prémio Primeira Obra de 2500 euros é destinado a galardoar anualmente uma obra de estreia de um autor.

Fontes: Diário de Noticias e Wook

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Prémio Pen Clube Português de Narrativa - Rita Ferro

Quero dedicar mais algum espaço neste blogue aos diversos prémios literários atribuídos em Portugal e no resto do planeta, pelo aqui deixo mais um que embora já tenha sido atribuído há quase 2 meses penso que ainda faça sentido mencionar.

Foi com surpresa e “imensa alegria” que Rita Ferro recebeu a notícia de que o seu livro A Menina é filha de quem? venceu o Prémio Pen Clube Português de Narrativa para livros publicados em 2011. Maria Filomena Molder venceu na categoria Ensaio, Fernando Guimarães na Poesia e Pedro Vieira na Primeira Obra de romance.

Num breve contacto com o PÚBLICO, Rita Ferro disse que esta distinção foi uma grande surpresa, sobretudo sabendo que entre os cinco finalistas do Prémio de Narrativa estavam As Luzes de Leonor de Maria Teresa Horta, A Rocha Branca de Fernando Campos, O Romance do Gramático de Ernesto Rodrigues, e Tempos de Esperança de Pedro Beltrão.

“Não me passou pela cabeça. Digo-o com toda a humildade”, confessou a escritora. “Fiquei muito feliz por estas pessoas do júri reconhecerem este livro como um livro sério. Foi a primeira vez que escrevi um romance sobre a minha vida.”

Rita Ferro, 57 anos, é filha do escritor António Quadros e neta de António Ferro, jornalista, político e director do Secretariado Nacional da Propaganda de Salazar. A sua mãe Paulina Roquette Ferro é personagem central do livro premiado.

Autora de mais de 20 livros, Rita Ferro, que publica com a D. Quixote, diz que este livro se distingue dos outros por isso mesmo. “É matéria-prima da minha vida. Não é ficção. Há uma outra intensidade, outra verdade e outro entusiasmo.”

A decisão do PEN Narrativa foi tomada por unanimidade pelo júri composto para esta categoria por Helena Barbas, Artur Anselmo e Fernando Dacosta. E que considerou que, com esta obra, Rita Ferro se debruça "corajosamente sobre uma época e uma geração malditas que contribuíram inevitavelmente para a matriz da nossa identidade". Cada categoria teve um júri próprio.

Fernando Guimarães venceu na Poesia com As raízes diferentes editado pela Relógio d'Água, Maria Filomena Molder no Ensaio com O Químico e o Alquimista, Benjamin e Leitor de Baudelaire publicados também pela Relógio d'Água . E Pedro Vieira foi o escritor distinguido na Primeira Obra com Última Paragem em Massamá editado pela Quetzal. Com excepção do prémio para primeira obra, cujo valor pecuniário é de 2500 euros, os outros prémios são de cinco mil euros.

Na Narrativa, a distinção dá alento a Rita Ferro para o próximo livro em vários volumes e no qual já começou a trabalhar – um romance sobre o avô, António Ferro, de quem diz haver “um lado oculto, desconhecido, até ao momento das entrevistas a Salazar” na década de 1930. “Este prémio deu-me uma grande força para mexer em matérias familiares com outro estímulo e outra segurança.”

Fonte: Jornal Público
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