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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Conexão - A Chama ao Vento de Carla M. Soares - Candle In The Wind de Elton John






Apesar de A Chama ao Vento não ter para já adaptação cinematográfica, esta rubrica de conexão foi das mais fáceis de escolher. A ligação à musica que vos deixo era inevitável pois está presente em todo o livro por motivos que perceberão quando o lerem :)













A rubrica de conexão vai passar a incluir também um pequeno excerto do livro, uma parte que me tenha tocado em particular, ou que na minha opinião caracterize o obra ou a escrita do autor. Aquelas partes que nos ficam na memória muito após terminarmos a leitura. Assim para este A Chama ao Vento escolhi um discurso de Dekel dirigido ao João:


terça-feira, 27 de maio de 2014

Opinião – A Chama ao Vento de Carla M. Soares

Titulo: A Chama ao Vento
Autor:  Carla M. Soares

Titulo Original: n/a
Ano de Publicação Original: n/a

Editora: Coolbooks
Ano: 2014
Tradução: n/a
Número de páginas (estimadas): 430 (ebook)
ISBN: 978-989-766-004-7

Sinopse: Um corpo anónimo é lançado à água num misterioso voo noturno sobre o Atlântico…

Vivem-se os anos mais negros da Segunda Guerra Mundial, e a vida brilha com a força e a fragilidade de uma chama ao vento. Na Lisboa de espiões e fugitivos dos anos 40, João Lopes apresenta à sua amiga Carmo um estrangeiro mais velho, homem de segredos e intenções obscuras que depressa a seduz, atraindo os dois jovens para uma teia de mistérios e paixões de consequências imprevistas.
Anos volvidos, Francisco, jornalista, homem inquieto, pouco sabe de si próprio e menos ainda de Carmo, a avó silenciosa que o criou, chama apagada de outros tempos. É João Lopes quem promete trazer-lhe a sua história inesperada, história da família e dos passados perdidos nos tempos revoltos da Segunda Grande Guerra e da Revolução de Abril. Para João, é uma história há muito devida. Para Francisco, o derrubar dos muros que ergueu em torno da memória e da própria vida.
Um retrato íntimo de Portugal em três gerações, pela talentosa escritora de Alma Rebelde.

Opinião:  Já há algum tempo que não publicava um post de opinião no blogue, em parte pelo pouco tempo livre que tenho tido e ultimamente porque me lancei numa dupla nova experiência.

Tudo começou com a simpática oferta da nova editora Coolbooks de um exemplar de A Chama ao Vento em formato ebook para divulgação e opinião. E a aventura foi dupla porque com a leitura deste livro fiz duas coisas que não tenho por hábito fazer. A primeira foi ter conciliado durante algum tempo a leitura deste livro com a leitura do livro que já tinha iniciado e que em breve deixarei também a minha opinião. Não é uma experiência que tencione repetir mas neste caso sendo livros muito distintos até não foi complicado. A segunda nova experiência foi a leitura de um ebook, tecnologia a que tenho andado a resistir há algum tempo.

Sendo a primeira leitura de um ebook que faço, acho importante começar por vos falar um pouco da minha experiência pessoal, penso que pode ser importante para alguns resistentes que sei que ainda existem por aí.  Este livro foi lançado apenas no formato ewook o que na minha opinião é uma pena, pois é limitativo para alguns leitores, mas é uma opção da editora. Assim sendo no meu caso experimentei lê-lo nos 3 dispositivos possíveis: PC, Tablet e Smartphone. Começo por dizer que não tive qualquer dificuldade em abrir o ebook em qualquer um deles, necessitando de ligação à Internet apenas na primeira vez que abri o ebook. Quanto aos dispositivos recomendo sem sombra de duvida o tablet, é de longe o mais cómodo, tendo para mim apenas o senão de não gostar de andar com ele para todo o lado. No PC a leitura é fácil mas é pouco cómodo ler um livro sentada à secretária e no smartphone achei que devido ao pequeno visor que nos permite ler apenas 5 ou 6 linhas de cada vez torna-se cansativo.

Quanto à tecnologia em si, a pergunta que se coloca é: o ebook substitui o livro em papel? Na minha modesta opinião... não. Gosto muito dos meus livros em papel, são muitos anos a folhear e este é um hábito que não pretendo perder. Mas os ebooks podem ser uma boa opção para ir alternando, têm algumas vantagens que no meu caso são significativas:  a questão do espaço que começa a rarear cá por casa e algumas funcionalidades que podem ser bastante úteis. Permitem escolher escolher a fonte e o tamanho da letra, colocar diversos marcadores (sem ter de andar com post-its), fazer anotações (sem ficar com o livro todo rabiscado), pesquisar por palavras ou frases e aceder de imediato ao dicionário para consultar qualquer palavra que nos esteja a escapar (sei de meia dúzia de autores em que esta funcionalidade pode ser de extrema utilidade :)

Dito isto o post já vai longo e ainda não falei do livro, o que é imperdoável :)

Não conhecia a escrita de Carla M. Soares, escolhi este livro de entre os primeiros lançamentos da Coolbooks apenas porque foi a sinopse que mais me agradou. Assim parti para sua leitura sem opinião pré-formada e sem expectativas de maior. São estas as melhores leituras quando não esperamos nada e nos surpreendem pela positiva como foi o caso.

O livro conta-nos a história de 3 gerações de personagens, situadas em dois pontos fulcrais da História de Portugal  (a 2ª Guerra Mundial e o pré 25 de Abril de 1974) e no presente. Através de inúmeros flashbacks na história da personagem inicial ficamos a conhecer a história dos seus pais e avós, os seus amores, desencontros e frustrações, todas elas histórias bastante comuns, mas nem por isso menos interessantes e até envoltas em algum mistério. E através destas 3 gerações conhecemos a História e o ambiente que se vivia naqueles períodos neste nosso pequeno país.

A escrita da autora é cuidada mas acessível, e sendo grande parte do livro composta por uma história de amor consegue não ser "lamechas" o que para mim é muito importante.

Penso que talvez devido a não termos tido uma participação ativa na 2ª Guerra, não li muitos livros passados em Portugal nessa época pelo que este foi para mim uma perspectiva muito interessante. A autora é brilhante na forma como nos situa nesses períodos históricos sem parecer que estamos a ler um compêndio de História e na forma como nos vai revelando o desenrolar do passado de Francisco aos poucos mantendo sempre o suspense.

São no entanto, na minha opinião, as personagens a grande mais valia deste livro. Muito bem construídas, desenvolvidas, credíveis, quase palpáveis.... nestes dias que levei a ler o livro, o Francisco, a Carmo, o João e até mesmo o misterioso Dekel fizeram parte do meu grupo de "íntimos" de tão bem que os fiquei a conhecer.

Como pequeno senão tenho apenas a apontar algumas gralhas que escaparam à revisão e o uso abusivo de itálicos e negritos que nalgumas situações me pareceram despropositadas. Não são no entanto suficientemente graves para baixar a classificação de um livro que incluo já nas melhores leituras de 2014 e recomendo sem hesitações.


domingo, 11 de maio de 2014

Divulgação - Coolbooks

Título: A chama ao vento
Autora: Carla M. Soares
Formato: e-wook
PVP: 8,99 €

Um retrato íntimo de Portugal em três gerações, pela talentosa escritora de Alma Rebelde 

Um corpo anónimo é lançado à água num misterioso voo noturno sobre
o Atlântico…
Vivem-se os anos mais negros da Segunda Guerra Mundial, e a vida
brilha com a força e a fragilidade de uma chama ao vento. Na Lisboa de espiões e fugitivos dos anos 40, João Lopes apresenta à sua amiga
Carmo um estrangeiro mais velho, homem de segredos e intenções
obscuras que depressa a seduz, atraindo os dois jovens para uma teia
de mistérios e paixões de consequências imprevistas.
Anos volvidos, Francisco, jornalista, homem inquieto, pouco sabe de si próprio e menos ainda de Carmo, a avó silenciosa que o criou, chama apagada de outros tempos. É João Lopes quem promete trazer-lhe a sua história inesperada, história da família e dos passados perdidos nos tempos revoltos da Segunda Grande Guerra e da Revolução de Abril. Para João, é uma história há muito devida. Para Francisco, o derrubar dos muros que ergueu em torno da memória e da própria vida.

A AUTORA

Carla M. Soares nasceu em 1971, em Moçâmedes, no Namibe. De lá, trouxe escassas memórias e a viagem no corpo. Formou-se em Línguas e Literatura em Lisboa, tornou-se professora, mestrou em Literatura Gótica e Film Studies e estudou História da Arte num doutoramento incompleto. Filha, mãe, mulher, amiga, leitora e escritora compulsiva, viaja pelas letras desde sempre.
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